Como oncologista, Paulo Hoff sabe quanto um diagnóstico de câncer pode assustar pacientes e seus familiares. Trata-se, afinal, de uma das principais causas de morte nos mais diversos países. Mas nem por isso ele vê motivo para pessimismo. Ao contrário.
“Eu acredito fielmente que câncer não é uma sentença de morte. O câncer pode ser curado”, diz Hoff, que é professor titular da Faculdade de Medicina da USP e presidente da Oncologia da Rede D’Or. “Os resultados são muito melhores hoje do que uma década atrás e serão melhores ainda daqui a uma década.”
Em curso na CasaFolha, disponível no site casafolhasp.com.br, ele cita números que reforçam seu argumento: no mundo como um todo, cerca de 50% dos pacientes com câncer conseguem a cura; no Brasil, a fatia sobe para 60%; nos EUA, chega a 70%. “Podemos melhorar para atingir o padrão americano, mas, hoje, a maior parte dos pacientes com o diagnóstico de câncer será curada.”
Um dos principais nomes da oncologia mundial, Hoff diz que, nas muitas situações em que o câncer é curável, o fator mais importante para as chances do paciente é o diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo o câncer é detectado, maior a chance de que não tenha se espalhado e que o tratamento inicial vá ter sucesso”, explica.
Seu curso “Câncer: prevenção e caminhos para a cura” está disponível desde 15 de maio na CasaFolha, o streaming de conhecimento lançado pela Folha em setembro do ano passado.
A plataforma reúne grandes personalidades nas mais diversas áreas, como o ex-ministro Pedro Malan, o escritor Itamar Vieira Junior, o cineasta José Padilha, a chef Helena Rizzo, a Monja Coen e a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, que mostra maneiras de aprimorar a inteligência.
Ao todo, já são 23 cursos exclusivos, e novos conteúdos são incluídos todos os meses. No dia 26 de junho, por exemplo, estreia sir Martin Sorrell, executivo britânico criador de uma agência publicitária que se tornou a maior do mundo. Na plataforma, ele discute a nova geopolítica, o impacto da inteligência artificial e o futuro dos negócios.
Todas as aulas podem ser acompanhadas por membros da CasaFolha. É possível se vincular à plataforma pelo endereço casafolhasp.com.br/assine. A assinatura, com desconto promocional de 67%, sai por R$ 19,90 por mês no plano anual (R$ 59,90 sem a promoção) e inclui acesso ilimitado a todas as notícias da Folha no site e no aplicativo para celular e tablet.
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No curso de Paulo Hoff, ele repassa a história da luta contra o câncer desde seus primeiros registros, em um papiro de quase 5.000 atrás, depois na Grécia Antiga —onde se estabeleceu o nome da doença— e no Império Romano.
O professor conta que médicos famosos dessas épocas, como Imhotep, Hipócrates e Galeno, tinham em comum a impotência diante dos tumores. Alguns deles diziam que era melhor nem fazer nada, pois o tratamento tinha resultado pior do que deixar a doença seguir seu curso.
Foi só na virada do século 19 para o 20 que surgiram os primeiros procedimentos, com a mastectomia radical de Halsted. O procedimento consistia na remoção completa da mama e dos tecidos adjacentes, o que podia até mirar na direção da cura, mas deformava as pacientes.
De lá para cá, a evolução tem sido acelerada, com intervenções cada vez mais pontuais e resultados promissores.
Daí o otimismo de Hoff: “[A oncologia] é um dos campos na medicina onde os maiores avanços aconteceram hoje: um terço da pesquisa em medicina é feita na área do câncer”.
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