No caso de condomínios, o sistema reduz custos. “A média é uma redução de 30% a 40% na mão de obra relacionada a controle de acesso”, explica Marcelo Borges, diretor de condomínios e locação da Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis), citando empreendimentos comerciais.
Quais argumentos para NÃO usar biometria facial como controle de acesso?
O rosto é uma informação biométrica, e é considerado um dado sensível pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Logo, seu uso deveria ser específico para situações críticas de identificação e autenticação.
A partir do momento que tecnologias que tratam uma informação tão sensível começam a ser banalizadas, há grande chance de haver uma difusão da vigilância. Se todo lugar começa a ter reconhecimento facial, fica mais fácil perseguir uma pessoa
Pedro Saliba, coordenador de projetos e assimetrias do Data Privacy Brasil
Além disso, por mais que rosto seja um dado sensível, pequenas transformações podem complicar o processo de reconhecimento. Pessoas com maquiagem ou que se submeteram a algum procedimento ou no rosto (seja estético, como uma harmonização, ou até mesmo um inchaço causado por anestesia na região da boca) podem ter dificuldade.
Esses sistemas também costumam ter problema em identificar pessoas de pele escura e de origem asiática.