A “cultura Ubi” foi um tormento para um grupo de jovens que romperam o silêncio e apresentaram uma denúncia neste caso, considerado como o MeToo dos videogames.
O antigo número 2 da Ubisoft, Serge Hascoët, foi condenado a 18 meses de prisão com sursis e a uma multa de 45.000 euros (288 mil reais) por assédio moral e cumplicidade em assédio sexual.
Um terceiro executivo, Guillaume Patrux, foi condenado a 12 meses de prisão com sursis e a uma multa de 10.000 euros (60 mil reais).
“É uma decisão muito boa, para hoje e para o futuro. Para todas as empresas, significa que quando há uma gestão tóxica, os executivos devem ser condenados e os chefes não podem mais deixar isso passar”, declarou Maude Beckers, advogada dos demandantes.
A Ubisoft iniciou as investigações depois que a imprensa repercutiu as denúncias, o que gerou críticas mais amplas contra a indústria dos jogos na França.
Hascoët e François deixaram a empresa em 2020, junto com Patrux, após as investigações internas.