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Por que cientistas usam drones para soltar mosquitos no Havaí

Publicado pela Redação

Ideia é beneficiar os pássaros. Espécies coloridas como o Bico-de-papagaio-de-Maui e o Ívi estão ameaçadas por causa da malária aviária, doença fatal transmitida pelos mosquitos. Das mais de 50 espécies de pássaros que viviam nas ilhas do arquipélago, apenas 17 sobrevivem hoje, de acordo com o Smithsonian.

Esforço com drones foi iniciado em abril e ainda está em testes. O projeto “Birds, Not Mosquitoes” (Pássaros, não mosquitos, em tradução literal), uma aliança de organizações estaduais, federais e do terceiro setor sem fins lucrativos para lançar os mosquitos no Havaí já dura desde novembro de 2023 e acumula o relativo sucesso de mais de 40 milhões de mosquitos soltos em Maui e Kauai, segundo uma reportagem do site Vox da última semana. Agora, a ideia chegou a uma nova etapa.

Antigas entregas de mosquito eram feitas com helicópteros, mas operação enfrentava desafios. Apesar de uma aeronave transportar até 250 mil mosquitos, em vez dos 23 mil levados por um drone, ela depende de operação humana e de boas qualidades meteorológicas para voo —algo difícil no tempo imprevisível do Havaí. Já os drones podem fazer viagens de última hora, sem tripulação e levar mosquitos a praticamente qualquer lugar.

O Bico-de-papagaio-de-Maui, uma das espécies de pássaros ameaçadas no Havaí
O Bico-de-papagaio-de-Maui, uma das espécies de pássaros ameaçadas no Havaí Imagem: Robby Kohley / American Bird Conservancy

As equipes estão utilizando drones de cerca de 2,5 m para transportar cápsulas cilíndricas de papel biodegradável e esterilizado com cerca de 1.000 mosquitos cada. Eles são mantidos vivos dentro de caixas com temperatura controlada presas ao drone, segundo uma reportagem do jornal local Honolulu Star-Advertiser.

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