O avanço das tecnologias e o envolvimento cada vez mais profundo dos mais jovens com a IA tem acendido um sinal de alerta para Gabriela. Segundo ela, muitos têm dificuldade de construir raciocínios mais complexos, e a interação entre as pessoas já não é mais como antes da popularização das ferramentas de IA. Há, inclusive, uma percepção preocupante entre jovens criadores de startups de que os humanos – e suas conexões – seriam dispensáveis. Ainda assim, dois mundos coexistem no Vale do Silício. De um lado, o impulso pela inovação e a pressa em liderar o desenvolvimento tecnológico; de outro, em pequenas rodas, resiste a necessidade de discutir ética, limites e governança. O problema, segundo Gabriela, é que essa discussão ainda é frágil, e frequentemente atropelada pela euforia da “corrida do ouro” da inteligência artificial.
Ex-diretora da Microsoft sobre ética: ‘corrida da IA não admite guard rails’ – 22/07/2025
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