Página Inicial São Paulo PM usa bomba de gás lacrimogêneo em protesto por morte de senegalês no Brás

PM usa bomba de gás lacrimogêneo em protesto por morte de senegalês no Brás

Publicado pela Redação

Uma manifestação terminou em tumulto após a Polícia Militar lançar bombas de gás lacrimogêneo nos manifestantes na manhã deste sábado (12), no Brás, no centro de São Paulo. O ato foi realizado em repúdio à morte do ambulante senegalês Ngange Mbaye na última sexta-feira (11).

Os manifestantes ocuparam a avenida Rangel Pestana, bloqueando parte da via. Segundo o Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo, a manifestação foi totalmente pacífica até a intervenção dos policiais.

Os organizadores afirmaram que não houve nenhuma tentativa de comunicação por parte dos policiais antes das agressões. “Fez a liberação da via como medida de opressão ao trabalhador”, afirmou o sindicato em nota.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma pessoa lançou uma garrafa na direção dos policiais, que por isso precisaram intervir com o gás de efeito moral. Até o momento, não há registro de feridos.

Os manifestantes também pediram o recadastramento dos ambulantes, e afirmaram que a Prefeitura estaria há mais de dois anos sem emitir novas licenças. “Os trabalhadores querem trabalhar de modo organizado e legalizado”, diz o sindicato.

A CNN pediu nota da Prefeitura de São Paulo sobre o cadastro. O texto será atualizado assim que houver retorno.

A Operação Delegada também foi alvo de críticas. A operação é realizada por agentes da Polícia Militar e fiscais da prefeitura com a intenção de combater o comércio de ambulantes irregulares na capital paulista.

Na tarde da última sexta-feira (11) o vendedor ambulante Ngange Mbaye, de 34 anos, foi baleado e morto por um policial militar, na Avenida Rangel Pestana, no bairro do Brás. O ambulante tentou agredir os agentes com uma barra de ferro durante uma ação para apreensão de mercadorias.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o caso e afastou o PM envolvido na morte.

*Sob supervisão

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