Bruno Henrique, atacante do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por supostamente forçar um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023.
Sotedo HUMILHA Bruno Henrique. pic.twitter.com/UXe9jpslQh
— arthur (@ahenrique77) November 2, 2023
Além dele, outras 10 pessoas também foram indiciadas na última segunda-feira (14) pelo mesmo motivo.
Entenda o caso
Nos acréscimos, o Flamengo perdia por 2 a 1 no Mané Garrincha, em Brasília. Bruno Henrique, que já estava pendurado com dois cartões, fez uma falta em Soteldo no campo de ataque. O árbitro Rafael Klein aplicou o cartão amarelo. Em seguida, o jogador reclamou de forma acintosa e acabou expulso direto.
A PF teve acesso a uma troca de mensagem do jogador com o irmão, Wander, na qual falam sobre um a possibilidade de receber o cartão, que seria o terceiro de Bruno Henrique, o que geraria suspensão automática.
A informação divulgada pelo portal “Metrópoles” foi confirmada à CNN por fontes da Polícia Federal.
Bruno Henrique foi alvo de operação em novembro
O jogador do Flamengo foi alvo de uma operação da Polícia Federal em novembro do ano passado, depois que algumas casas de apostas fizeram um alerta sobre a quantidade de apostas relacionadas ao cartão recebido por Bruno Henrique.
Os agentes da Polícia Federal identificaram uma troca de mensagens entre o Bruno Henrique e o seu irmão Wander, justamente falando sobre a possibilidade de receber um cartão amarelo naquela partida.
O relatório aponta que há indícios de um esquema que envolve outras pessoas em fraudes esportivas. A investigação foi encaminhada para o Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá pelo oferecimento da denúncia ou não.
Flamengo diz que não foi comunicado oficialmente
Em nota publicada pouco após a notícia do indiciamento, o Flamengo afirmou que “não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique.”
“O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito.”