Gallivan, hoje com 38 anos, diz que começou a acreditar que, realmente, o limite era de oito dobras. Mas era algo que ela não conseguia aceitar por completo. “Sabia que precisava ou completar o desafio, ou entender o que estava limitando o aumento das dobras.”
Como conseguiu o recorde
Gallivan entendeu que, para dobrar um pedaço de papel ao meio muitas vezes, é necessária uma folha longa e fina. Quanto mais uma folha é dobrada, mais espessa a pilha resultante se torna e, quando a pilha fica mais grossa do que longa, nada resta para dobrar.
Ela então encontrou na internet à venda uma folha de papel seda de mais de 1,2 quilômetros de comprimento, e resolveu utilizar essa folha para quebrar o recorde de dobras. Para isso, foi necessário levar a folha para um longo corredor num shopping da Califórnia e, com calma, ao longo de oito horas ajoelhada no chão, fez as 12 dobras.
“Trabalhar no problema levou uma tremenda quantia de tempo e esforço. Por mais frustrante que fosse às vezes, foi uma iniciativa divertida e emocionante. Eu aprendi muito com a experiência, que me tem sido valiosa ao longo da vida, em mais oportunidades do que se esperaria.”