Quando a gravidez se tornou visível, ela passou a ficar o tempo todo dentro de seu apartamento para que a gravidez não se tornasse pública. O advogado do bilionário enviou US$ 2 milhões (R$ 11,74 milhões) para gastos de Ashley, mas a metade era estruturada como um empréstimo, segundo mensagens de texto do ex-casal vistas pelo jornal. Ela teria usado o dinheiro, em parte, para pagar por segurança.
A escritora optou por não fazer a cesariana e foi ao hospital para ter o parto normal induzido. Durante o processo, ela recebeu uma mensagem de texto do advogado de Musk pedindo que o nome do empresário não fosse incluso na certidão de nascimento da criança. Ela aceitou. Após o parto, o advogado ainda a encorajou a assinar documentos que proibiam a divulgação da paternidade e detalhes do relacionamento dela com Musk em troca de dinheiro.
Musk, segundo ela, ofereceu US$ 15 milhões (R$ 88 milhões) a Ashley, além de uma pensão mensal de US$ 100 mil (R$ 586,8 mil) até que o filho deles atingisse 21 anos. Em mensagem, ele justificou para ela que o segredo era necessário porque ele era o alvo “número 2, depois de Trump, para ser assassinado” e que “só os paranoicos sobrevivem”.
Ashley nunca assinou o documento. Ela acreditava que, através do acordo, seu filho seria “ilegítimo”, pois nunca teria a paternidade reconhecida. Ela ainda termia que o acordo não cobrisse custos para a criança se ficasse doente, uma poupança para o bebê ou o pagamento de um seguro de vida, caso Musk morresse antes que o filho chegasse aos 21 anos. Também não havia o compromisso de que Musk pagasse por segurança ainda e o documento não impediria que ele a difamasse publicamente, apenas o inverso. Caso ela rompesse com as cláusulas, perderia os US$ 15 milhões.
Ela ainda quis um teste de paternidade, que comprovasse a relação entre Musk e Romulus. A escritora ainda tentou, segundo as mensagens vistas pelo The Wall Street Journal, discutir os assuntos diretamente com o bilionário, mas ele passou a ignorar suas mensagens.