Página Inicial Política Veja quem foi afastado do INSS após operação que mira fraude bilionária

Veja quem foi afastado do INSS após operação que mira fraude bilionária

Publicado pela Redação

Em coletiva após a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagrarem, nesta quarta-feira (23), uma operação contra um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou quem foram as cinco pessoas afastadas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de um policial federal.

Mais cedo, a CNN noticiou o afastamento do presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto. Além dele, também foram afastados:

  • diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS;
  • chefe da Procuradoria Federal Especializada do INSS;
  • coordenador-Geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS;
  • coordenador-Geral de Pagamentos e Benefícios do INSS;
  • policial federal.

A Polícia Federal identificou descontos associativos em aposentadorias e pensões que não foram autorizados. Esses valores são pagos mensalmente a entidades e sindicatos que representam os aposentados e pensionistas.

Qualquer desconto precisa ter autorização prévia do beneficiário para acontecer. A única exceção é para casos envolvendo decisão judicial.

As autoridades também detalharam os bens que foram apreendidos, sendo eles:

  • Carros de luxo;
  • Dinheiro em espécie;
  • Joias;
  • Quadros.

Durante a coletiva, Lewandowski afirmou que o afastamento é “cautelar” a atinge sobretudo a cúpula do INSS.

O ministro ressaltou ainda que “trata-se, portanto, de uma operação de proteção dos aposentados, foi uma fraude contra os aposentados, pessoas que já estão numa fase naturalmente mais debilitada da vida e foram vítimas, vamos dizer, fáceis destes criminosos que se apropriaram das pensões e das aposentadorias”.

Operação

Nesta manhã, cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumpriram 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

De acordo com a Polícia Federal, as investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.

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