Página Inicial Negócios China nega negociações comerciais com os EUA, mesmo após governo Trump voltar a falar sobre 'otimismo' com um acordo

China nega negociações comerciais com os EUA, mesmo após governo Trump voltar a falar sobre 'otimismo' com um acordo

Publicado pela Redação


A guerra tarifária iniciada por governo americano já deixou pelo caminho taxas de até 245% sobre os produtos chineses, enquanto a china respondeu com tarifas de 125% sobre as importações dos EUA. Bandeiras dos EUA e da China tremulam em Pequim
Tingshu Wang/Reuters
O governo chinês negou nesta quinta-feira (24) que existam negociações comerciais em curso entre o país e os Estados Unidos, após o presidente Donald Trump sugerir que há um diálogo aberto para solucionar o impasse entre as duas maiores economias do mundo.
“Como departamento competente na área de relações econômicas e comerciais com o exterior, gostaria de destacar que atualmente não há negociações econômicas, nem comerciais, entre a China e os EUA”, declarou o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, em uma entrevista coletiva.
As duas maiores economias do mundo estão envolvidas em uma batalha comercial desencadeada pelas novas tarifas anunciadas por Trump sobre os produtos chineses, que podem alcançar 245% em alguns casos.
Pequim respondeu com novas tarifas de 125% sobre as importações dos EUA.
A disputa comercial — que, segundo Trump, é uma retaliação por práticas comerciais injustas — abalou os mercados e aumentou os temores de uma recessão global.
O porta-voz do ministério chinês afirmou que “qualquer declaração sobre o progresso das negociações econômicas e comerciais entre China e EUA carece de fundamento e base factual”.
“A China pede que os EUA corrijam suas práticas equivocadas, mostrem a sinceridade necessária para as conversações (e) retornem ao caminho correto do diálogo e consulta em condições de igualdade”, acrescentou.
Trump declarou na quarta-feira à imprensa que seu país buscaria um “acordo justo com a China”.
Questionado se havia iniciado conversas com Pequim, o republicano respondeu: “Tudo está ativo”.

Você também pode gostar

Deixe seu Comentário