O investimento do Patria na Omnia será canalizado por meio de um de seus fundos de infraestrutura e se concentrará principalmente em inteligência artificial, com a empresa buscando atender às necessidades dos principais participantes globais de tecnologia.
Rodrigo Abreu, sócio operacional de infraestrutura digital do Patria e presidente-executivo da Omnia, afirmou que o “foco é desenvolver projetos de grande escala que atendam às principais empresas de tecnologia do mundo – um grupo de 10 a 15 empresas globais”.
O Patria havia criado anteriormente a Odata, uma empresa de data center que foi adquirida pela Aligned Data Centers, sediada nos EUA, em 2023.
A Omnia se concentrará no Brasil, México e Chile, utilizando exclusivamente fontes de energia renováveis.
O primeiro campus está programado para ser construído no Brasil, com previsão de início das obras no segundo semestre deste ano. O local exato do projeto, no entanto, ainda não foi divulgado.
Abreu afirmou que o Brasil oferece boas localizações em áreas metropolitanas e, assim como o restante da América Latina, possui um ambiente regulatório relativamente favorável e neutralidade geopolítica, o que torna o país um local atraente para esses investimentos.