Produtos continham óleo de soja na composição e foram considerados impróprios para o consumo. Governo desclassificou 8 marcas e lotes de azeite por fraude.
Ministérioa da Agricultura
O Ministério da Agricultura desclassificou oito marcas e lotes de azeite nesta sexta-feira (6) por fraude.
Os produtos continham óleo de soja em sua composição e foram considerados impróprios para consumo, após análises laboratoriais do Ministério.
➡️Além das marcas, é importante que o consumidor verifique quais são as empresas responsáveis pelos azeites (veja tabela abaixo). Isso porque alguns fraudadores usam nomes semelhantes de marcas famosas, de forma indevida.
O g1 procurou as empresas e aguarda posicionamento. A reportagem não localizou os contatos das empresas responsáveis pelas marcas Villa Glória, Alcobaça e Terra de Olivos.
“Aos consumidores que tenham adquirido os produtos listados, o Ministério orienta que interrompam o uso imediatamente e solicitem a substituição, com base nas regras previstas no Código de Defesa do Consumidor.”
Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda.
Dicas: veja como comprar um bom azeite
Em maio, o governo proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de outras seis marcas de azeite: Alonso, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Grego Santorini, La Ventosa e Quintas D’Oliveira.
Os vetos, que foram publicados pela Anvisa no Diário Oficial da União, citam problemas com os CNPJs das empresas que embalam os produtos.
Passo a passo de como o azeite é fiscalizado
Arte/g1
Investigação
O Ministério recolheu amostras dos produtos e as encaminhou para Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). As análises mostraram que os produtos não eram próprios para consumo.
A partir disso, o governo determinou o recolhimento dos lotes.
O Ministério destaca que a “comercialização desses produtos é uma infração grave, e os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda podem ser responsabilizados.”
As ações de fiscalização foram conduzidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), em parte com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo e da Polícia Civil de São Paulo.
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