Mesmo assim, a Apple está exposta a uma taxação de 20% da China. No início do ano, Trump estabeleceu essa tarifa pelo papel da China na produção de fentanil, um opioide sintético que tem sido comercializado sem prescrição nos EUA, e somando vários casos de overdose.
Índia foi taxada em 26%, mas existe a esperança de que país faça um acordo com os EUA para reduzir esta porcentagem.
Produção do iPhone é complexa e exige centenas de componentes – muitos vindos da China. Nos últimos tempos, diz o Financial Times, a Apple exportou kits da China para serem montados ou finalizados na Índia para posteriormente serem exportados para os EUA.
Ideia é dobrar a atual produção de iPhones na Índia. Para isso, as fábricas do país deverão produzir mais de 60 milhões de unidades – mais do que o dobro do montante atual. Estimativa é de que 20% dos aparelhos da Apple comercializados nos EUA em 2024 foram produzidos na Índia, segundo a consultoria de mercado Counterpoint Research. Com as mudanças, a empresa quer suprir 100% o seu mercado interno.
Com a guerra tarifária, Apple intensificou produção de iPhones na Índia e fretou vários aviões para evitar as taxas impostas por Trump. Estima-se que foram levados mais de 1,5 milhão de telefones para o mercado americano.
*Com informações do Guardian e do Financial Times