Após a morte da freira gaúcha Inah Canabarro Lucas, na quarta-feira (30), aos 116 anos, a britânica Ethel Caterham passou a ser a pessoa mais velha do mundo. Ela tem 115 anos e 252 dias e sucede a religiosa, morta na casa das Irmãs Teresianas, em Porto Alegre, onde morava.
A informação foi divulgada pelo Longeviquest, instituto especializado na conferência de dados de pessoas super centenárias com mais de 110 anos.
Ethel nasceu no dia 21 de agosto de 1909, em Shipton Bellinger, Hampshire, Inglaterra, em uma família com oito filhos. O irmão mais velho, Norman, morreu em 1915 na 1ª Guerra Mundial, e uma das irmãs, Gladys, também foi centenária —viveu até os 104 anos e morreu em 2002.
A supercentenária trabalhou como babá na Índia e no Reino Unido. Casou com o militar Norman Caterham, do Exército britânico, em 1933. O casal viveu em Hong Kong e Gibraltar e teve duas filhas.
A britânica ficou viúva em 1976, sempre gostou de jogar bridge e já perdeu as duas filhas, mortas aos 71 e 83 anos.
Aos 110 anos, Ethel foi morar em uma casa de repouso. Em 2020 ela resistiu à Covid, tornando-se uma das sobreviventes mais velhas da doença.
Gosta de ouvir o som de pássaros no jardim da residência e também aprecia música clássica.
Segundo o Longeviquest, ela é agora a única pessoa viva nascida na década de 1900, a última britânica nascida antes de 1913 e a última súdita do rei Eduardo 7º.
Inah Canabarro foi velada nesta quinta-feira (1º), no Cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre.
Ela foi reconhecida pelo Guinness World Records como a freira mais velha do mundo depois da morte da francesa Lucile Randon, 118, em janeiro de 2023.