“Os riscos e desafios que a inteligência artificial traz têm chamado muita atenção (…) Encontrar um equilíbrio entre desenvolvimento e segurança requer urgentemente mais consenso de toda a sociedade”, declarou o premiê.
Neste sentido, ele indicou que seu país “promoverá ativamente” o desenvolvimento da IA em código aberto, além de estar disposto a compartilhar os avanços com outras nações, especialmente aquelas em desenvolvimento.
“Se nos dedicamos a monopolizar, controlar e bloquear a tecnologia, a inteligência artificial passará a ser algo de poucos países e de poucas empresas”, afirmou.
“Somente se forem respeitados os princípios de abertura, troca e equidade no acesso à inteligência, mais países e grupos poderão se beneficiar [da IA]”, sentenciou.
O dirigente também destacou o “fornecimento insuficiente de potência de cálculo e chips” como um gargalo.
Nos últimos anos, Washington redobrou seus esforços para conter a exportação de chips de última geração para a China, preocupado com a possibilidade de que estes possam ser usados para impulsionar sistemas militares de Pequim e enfraquecer o domínio tecnológico americano.