O ex-presidente Fernando Collor teve os passos monitorados pela Polícia Federal (PF) até ser preso, às 4h desta sexta-feira (25), no aeroporto de Maceió.
Uma operação de inteligência foi montada na sede da PF, em Brasília, assim que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão de Collor, na noite de quinta-feira (24).
A partir daí, a PF foi atrás para descobrir em qual dos seja endereços estava o ex-presidente.
Os investigadores descobriram que Collor estava em Maceió, em casa, e o político passou então a ser monitorado para caso saísse. A equipe da PF de Alagoas ficou de prontidão em sua rua.
A defesa do ex-presidente informou à imprensa de madrugada que Collor se apresentaria em Brasília para cumprir a pena de oito anos e dez meses. Fontes da PF dizem, porém, que não houve comunicação do advogado de haveria essa “entrega”.
A PF então seguiu o carro de Collor para ter certeza de para onde ele iria e se haveria aviso da equipe de defesa à PF.
Pela falta de aviso, a operação foi colocada em prática e o ex-presidente Collor foi preso no aeroporto, quando iria viajar, dizem as fontes. Segundo a defesa, ele iria para Brasília.
A operação foi considerada discreta e o mandado de prisão cumprido. O ex-chefe do Executivo passou a manhã em uma sala especial da PF até ser transferido, por ordem do ministro Moraes, a um prédio da capital alagoana.