Página Inicial Política Damares à CNN: Defendo regras mais rígidas para proteção online de menores

Damares à CNN: Defendo regras mais rígidas para proteção online de menores

Publicado pela Redação

Questionada se defende a regulação das redes sociais, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou à CNN, nesta sexta-feira (18), que defende regras mais rígidas para a proteção online de menores.

“Eu defendo regras mais rígidas para a proteção da criança e do adolescente. As crianças estão vulneráveis, gente. E por mais que as plataformas tentem fazer filtros, existem outras formas de driblar esses filtros. Nós vamos ter que nos encontrar nesse debate”, destacou a senadora.

Damares disse ainda que o maior desafio hoje são os aplicativos de mensagens.

“Que liberdade é esta que nós estamos querendo que coloca em risco a vida de crianças e adolescentes? Não dá mais para adiar essa discussão. Não é só uma plataforma nas redes sociais, meu maior desafio hoje são os aplicativos de mensagens”, afirmou a ex-ministra.

Regulação das redes sociais

Após a morte da menina Sarah Raíssa, de 8 anos, que inalou desodorante em um desafio do TikTok, o governo deve retomar a discussão sobre a regulação das plataformas digitais nas próximas semanas.

“O governo está terminando de definir sua posição de mérito e de estratégia, e deve avançar nas próximas semanas para esse diálogo com o Congresso Nacional, para entender como esse tema deve voltar para a agenda da Câmara dos Deputados”, afirmou o secretário de Políticas Digitais da Presidência da República, João Brant.

PL das Fake News

O Projeto de Lei (PL) das Fake News, principal proposta que visa regular as redes sociais, já foi aprovada pelo Senado e está em análise na Câmara.

O texto está sob relatoria de Orlando Silva (PCdoB-SP), com objetivo de responsabilizar plataformas digitais por conteúdos criminosos postados nas redes sociais.

A proposta tem certa resistência por parte da oposição, que afirma que a regulação pode tirar a liberdade de expressão nas redes sociais, e de representantes das chamadas big techs.

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