Página Inicial Saúde Dengue cresce nas zonas norte e leste da cidade de São Paulo – 14/05/2025 – Equilíbrio e Saúde

Dengue cresce nas zonas norte e leste da cidade de São Paulo – 14/05/2025 – Equilíbrio e Saúde

Publicado pela Redação

Em 2025, o número de casos de dengue na cidade de São Paulo chegou a 43.513, segundo o novo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (13) pela Secretaria Municipal da Saúde. Os números correspondem até 9 de maio e são provisórios.

O quantitativo é 11,2% maior do que o total confirmado no boletim publicado em 6 de maio —com dados até 30 de abril (39.107).

No município, dez pessoas morreram por complicações da dengue.

O crescimento da dengue foi maior nas zonas norte e leste em relação ao último boletim disponibilizado pela Prefeitura.

O Jardim Ângela continua na liderança, com 3.550 casos —o distrito, localizado na zona sul de São Paulo, também tem a incidência por 100 mil habitantes mais alta da capital. Em seguida, aparecem Capão Redondo, com 2.399 infecções, e Brasilândia, com 2.065.

Em uma semana, os distritos em epidemia aumentaram de 33 para 39. São eles Cidade Tiradentes, Guaianases, São Mateus, e São Rafael, na região leste; Cachoeirinha, Casa Verde, Limão, Brasilândia, Freguesia do Ó, Jaçanã, Perus, Pirituba, São Domingos, Mandaqui, Santana e Tucuruvi, na zona norte; Butantã, Raposo Tavares, Rio Pequeno, Vila Sônia, Alto de Pinheiros, Barra Funda, Jaguara, Jaguaré, Lapa, Pinheiros e Vila Leopoldina, na zona oeste da cidade.

Na sudeste, a epidemia está concentrada no Jabaquara. Na zona sul, dos 15 distritos, 11 estão em epidemia: Campo Limpo, Capão Redondo, Cidade Dutra, Grajaú, Jardim Ângela, Jardim São Luiz, Marsilac, Parelheiros, Campo Belo, Cidade Ademar e Santo Amaro.

No total, a cidade de São Paulo possui 96 distritos administrativos.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) define que uma doença é considerada epidêmica quando a incidência ultrapassa 300 casos por 100 mil habitantes.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. Quando um indivíduo é infectado por um deles adquire imunidade contra aquele vírus, mas ainda fica suscetível aos demais.

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