O jornal sueco Dagens Nyheter e um livro recente, Mood Machine, acusaram o Spotify de contratar um pequeno grupo de produtores para criar milhares de músicas com perfis falsos de IA, que a empresa supostamente promoveu em listas de reprodução, permitindo economizar dinheiro ao evitar o pagamento de royalties mais altos a artistas reais. O Spotify nega estas acusações.
“Queremos que seres humanos reais tenham sucesso como artistas e criadores, mas o que acontecerá com a criatividade no futuro com a IA? Não sei. O que é música?”, questionou Ek.
Ele lembrou que tanto a música eletrônica quanto a cultura dos DJs – e antes disso, o hip-hop – não eram inicialmente considerados “música de verdade”.
Citando que Mozart tinha que compor sinfonias inteiras em sua mente, o CEO do Spotify destacou que “agora qualquer um de nós provavelmente pode criar uma batida em cinco ou dez minutos”.
“As ferramentas que temos são simplesmente impressionantes (…) Cada vez mais pessoas vão criar”, acrescentou.
Ek afirmou que considera o desenvolvimento de IA na indústria musical “muito mais uma evolução que uma revolução”.