Porém, logo ficou claro que nem tudo estava bem: o propulsor Super Heavy do primeiro estágio explodiu, em vez de fazer sua amerissagem planejada no Golfo do México.
Uma transmissão ao vivo mostrou que a nave espacial do estágio superior não conseguiu abrir suas comportas para liberar uma carga útil de “simuladores” de satélites Starlink.
Embora a nave tenha conseguido viajar mais longe que nos dois testes anteriores, ela apresentou vazamento de combustível e começou a girar descontroladamente.
As equipes então liberaram o combustível intencionalmente para limitar a força da explosão esperada, e as câmeras pararam de transmitir cerca de 45 minutos depois do início de um voo programado para pouco mais de uma hora, o que significa que não conseguiu chegar à zona de amerissagem pretendida, em frente à costa ocidental da Austrália.
“A Starship sofreu uma rápida desmontagem não programada”, escreveu a SpaceX mais tarde na rede social X, um eufemismo para a destruição da nave, enquanto enfatizava que aprenderia lições com esse novo revés.
Musk, por sua vez, prometeu acelerar o ritmo dos testes: “O ritmo de lançamento dos próximos 3 voos será mais rápido — aproximadamente um a cada três ou quatro semanas”, disse.