Fala ocorreu após entrega do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional. O secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Clayton Montes, afirmou nesta terça-feira (15) que o governo pretende aprofundar o chamado “pente-fino” no Benefício de Prestação Continuada (BPC) em 2026, um ano eleitoral.
💲O objetivo é retirar beneficiários que não tenham direito aos valores. O BPC, no valor de um salário mínimo por mês, é pago a pessoas idosas de baixa renda.
“No BPC, haverá revisão de cadastro, pente-fino. São medidas que vão ser aprofundadas, mas medidas que existem uma previsão de dois em dois anos de realizá-las”, afirmou Clayton Montes.
A fala ocorreu em coletiva de imprensa sobre o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, enviado nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional, conforme determina a Constituição.
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Com a medida, o governo pretende economizar R$ 2,7 bilhões neste ano, R$ 2 bilhões em 2026 e R$ 4,2 bilhões em 2027.
Para ter direito ao BPC, não é necessário ter contribuído para o INSS.
No entanto, o benefício não dá direito ao 13º salário e não deixa pensão por morte.
O pedido para receber o auxílio é realizado totalmente pela internet, você não precisa ir ao INSS.
Tem direito ao BPC quem:
tiver 65 anos ou mais;
for brasileiro nato ou naturalizado;
tiver nacionalidade portuguesa;
tiver renda familiar de até ¼ do salário mínimo por pessoa, calculada com as informações do Cadastro Único (CadÚnico) e dos sistemas do INSS.
Além do BPC, o Proagrao, e os benefícios previdenciários, também com revisão de cadastro, continuam no foco do governo na revisão de gastos.
Equipe econômica promete aprofundar pente-fino no BPC em 2026, ano eleitoral
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