É esse tipo de fungo que inspirou a série e o game The Last of Us. “É fascinante ver que algumas das estranhezas do mundo natural que observamos hoje já existiam no auge da era dos dinossauros”, pontua Edmund Jarzembowski, coautor do estudo.
Essa descoberta mostra o impacto de organismos minúsculos sobre animais sociais muito antes do surgimento dos humanos, com o alívio de saber que esses microrganismos dificilmente pulariam para nós, ao contrário do que acontece nos filmes de ficção científica Edmund Jarzembowski, coautor do estudo em comunicado
Em insetos vivos, os Ophiocordyceps invadem o corpo do hospedeiro, controlam seu comportamento e, no final, explodem para liberar esporos. A famosa “mordida da morte”, em que a formiga crava suas mandíbulas em folhas antes de morrer, é resultado dessa manipulação.
No caso da pupa fóssil, por ser uma fase imóvel do inseto, o fungo não chegou a alterar seu comportamento. Mas há indícios de que o ninho teria sido “limpo” por outras formigas, afastando a pupa infectada do grupo. Isso teria permitido que o fungo se desenvolvesse livremente.
Acreditamos que esses fósseis estão entre as evidências mais importantes da coevolução entre [insetos] e os Ophiocordyceps Zhuang à Science News