Nos últimos meses, a empresa se tornou mais agressiva ao afirmar que alcançou os concorrentes, depois de parecer desanimada com o lançamento do ChatGPT pela OpenAI.
Os principais executivos da Alphabet, incluindo o presidente-executivo, Sundar Pichai, citam com frequência a posição de liderança da empresa com os modelos de IA Gemini, à frente dos principais concorrentes, incluindo OpenAI e Meta.
Agora, com o amadurecimento do uso de chatbots de IA pelos usuários, os investidores estão interessados em saber quão inclinado está o Google em renovar sua linha de negócios de publicidade em resultados de busca, que foi responsável pela maior parte da receita de US$350 bilhões da empresa em 2024.
No início deste mês, as ações da Alphabet perderam US$150 bilhões em valor de mercado em um dia, depois que um executivo da Apple testemunhou, durante um dos processos antitruste do Google, que as ofertas de IA haviam causado, pela primeira vez, um declínio nas pesquisas no navegador Safari da Apple.
Por sua vez, alguns analistas reavaliaram a forma de medir a participação dominante do Google no mercado de buscas, que há anos gira em torno de 90% segundo as métricas tradicionais.
Uma nota de um analista da Bernstein neste mês colocou o número em 65% a 70% ao contabilizar o uso de chatbots de IA. Analistas do Wells Fargo estimaram que a participação de mercado do Google poderia cair para menos de 50% em cinco anos.