“Essa discussão geopolítica vai passar de um jeito ou de outro”, afirmou o executivo, acrescentando que o iFood antecipa que o país terá um nível de desemprego “constantemente baixo” com a atuação do Banco Central no controle da inflação e crescimento econômico.
O aporte também será direcionado às áreas de tecnologia e inovação, como o desenvolvimento de inteligência artificial proprietária. Parte dos recursos ainda será voltada para disponibilização de crédito a restaurantes parceiros e também a clientes para uso no aplicativo, disse o CEO.
De abril de 2025 até março de 2026, a plataforma de delivery estará contratando 1.100 funcionários diretos, mais da metade na área de tecnologia; uma expansão que elevará o número total de empregados para mais de 8.600, de acordo com o executivo.
O investimento anunciado não inclui os recursos do iFood reservados para possíveis aquisições, disse o CEO, que não quis comentar os rumores recentes de que a plataforma estaria interessada em adquirir a empresa de cartões de benefícios Alelo.
Atualmente, o iFood trabalha com 400 mil estabelecimentos online e offline, tem 55 milhões de clientes e está presente em 1.500 cidades. A plataforma, que alcançou em 2025 a marca de 120 milhões de pedidos por mês, quer chegar a um volume mensal de 200 milhões de pedidos em cerca de três anos.
O iFood faz parte do portfólio do grupo holandês de investimentos Prosus na América Latina.