Questionado, o MP-RS diz que só manifestará após o fim da avaliação das provas. Ministério cita ainda que processo pode resultar ou não em oferecimento de denúncia contra o homem, que foi solto no fim de semana.
Como assim IP clonado?
IP é um endereço único que nos conecta à internet, e só ele não deve servir como prova isolada. Segundo Hiago Kin, presidente da Abraseci (Associação Brasileira de Segurança Cibernética), existem formas de cibercriminosos se “apossarem” de IPs de terceiros para cometer crimes.
Kin sugere que homem preso, muito provavelmente, nem imaginava que seu endereço estava sendo usado para crimes. O especialista explica duas possíveis falhas de segurança que levaram ao “IP clonado”: o celular da pessoa detida estava sem sistemas de proteção ou que o roteador da casa dele estava vulnerável ou comprometido.
Cibercriminosos usam técnicas sofisticadas para evitarem ser pegos. Kin diz que as técnicas mais comuns nesses ataques são IP spoofing (um disfarce que realiza o acesso como IP de outro dispositivo) ou IP hijacking (quando criminosos conseguem redirecionar o tráfego de um endereço).
Operação Fake Monster
Operação foi deflagrada em 3 de maio e criminosos planejavam fazer um ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, no Rio de Janeiro. Polícia do Rio de Janeiro recebeu denúncia anônima e deteve suspeitos, que “atuavam em plataformas digitais para