Página Inicial Política João Campos diz esperar “reconhecimento“ de Lula ao PSB por “lealdade“

João Campos diz esperar “reconhecimento“ de Lula ao PSB por “lealdade“

Publicado pela Redação

O prefeito do Recife, João Campos, disse que espera “reconhecimento” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação ao seu partido, o PSB, pela lealdade diante da “disfunção” pelo qual passa o governo federal.

Ao falar em “disfunção”, Campos se referia aos partidos de centro que aderiram ao governo e, hoje, com a aproximação da eleição de 2026, se mostram mais distantes do Palácio do Planalto.

“O timing da eleição vai chegando e muitos daqueles que supostamente ajudam na governabilidade podem não estar com ele (governo) na eleição. Aí, você cria uma disfunção”, afirmou, nesta quinta-feira (25), em São Paulo.

“O que a gente [PSB] espera é que possamos também ter o reconhecimento, porque o nosso partido tem uma capacidade sempre altiva, mas de lealdade, de presença e de fazer parte de um conjunto programático, que acredita em um programa”, acrescentou, na saída de evento da Fundação FHC.

Sob a benção do atual presidente do partido, Carlos Siqueira, João Campos deve assumir a presidência nacional do PSB a partir de maio, liderando a legenda na eleição de 2026.

precisa equilibrar a governabilidade e precisa construir uma frente política eleitoral para as eleições do ano que vem, e equilibrar esses dois mundos nem sempre é fácil”]Não tem solução fácil. O presidente [Lula] precisa equilibrar a governabilidade e precisa construir uma frente política eleitoral para as eleições do ano que vem, e equilibrar esses dois mundos nem sempre é fácil

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No governo Lula, o PSB conta com o vice-presidente Geraldo Alckmin (também ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Márcio França (ministro do Empreendedorismo) na Esplanada dos Ministérios.

O partido tem menos espaço ministerial que legendas como PSD e MDB (ambos com três ministros) e o União Brasil, que, entre filiados e indicados por lideranças, tem influência também na chefia de três pastas.

No meio do caminho entre a base e a oposição, as três legendas de centro contam com dirigentes tecendo críticas aos rumos do governo e abrigam pré-candidaturas de direita para 2026.

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