Cantora conta que somente marido de Cícero, Marcelo, tinha conhecimento da decisão do poeta; Marina enfatizou que a escolha do irmão não foi uma traição a seus princípios, mas uma afirmação de sua liberdade
Marina Lima, aos 69 anos, compartilhou suas reflexões sobre a morte de seu irmão, Antonio Cícero, que aos 79 anos optou por um suicídio assistido. Durante uma entrevista no programa “Conversa com Bial” desta segunda-feira (14), a cantora expressou seu orgulho pela escolha dele, ressaltando que essa decisão está intrinsecamente ligada à sua obra e que ele permaneceu fiel às suas convicções até o fim. A artista também levantou a discussão sobre a legalização da eutanásia no Brasil.
Em sua fala, Marina revelou que Cícero manteve sua decisão em segredo, conversando apenas com seu marido, Marcelo. Ela recordou momentos em que ele a acompanhou em seus shows, destacando a personalidade aventureira e a paixão pela vida que sempre o caracterizaram. A artista mencionou que o diagnóstico de Alzheimer teve um impacto significativo em sua vida, o que se tornou evidente quando percebeu a tristeza dele ao receber a notícia da doença.

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Marina enfatizou que a escolha de seu irmão não foi uma traição a seus princípios, mas sim uma afirmação de sua liberdade e autonomia. A artista acredita que a situação de Cicero pode abrir um debate importante sobre o direito de escolha em relação ao fim da vida, especialmente em um contexto onde a eutanásia ainda é um tema polêmico no país. “A morte dele faz parte da obra dele. Isso é incrível, tenho um orgulho danado disso. Porque o Cícero não deixou barato em nenhum momento, não traiu as convicções dele em nenhum momento. É um orgulho danado”, disse.
Publicada por Nícolas Robert
*Reportagem produzida com auxílio de IA