A legislação da União Europeia, denominada Regulamento de Transparência e Direcionamento de Propaganda Política e que será aplicada a partir de 10 de outubro, foi desencadeada por preocupações com a desinformação e a interferência estrangeira nas eleições dentro do bloco de 27 países.
A lei exige que as grandes empresas de tecnologia rotulem claramente a publicidade política em suas plataformas, quem pagou por ela e quanto, bem como quais eleições estão sendo visadas, ou correm o risco de multas de até 6% de seu faturamento anual.
“A partir do início de outubro de 2025, não permitiremos mais anúncios políticos, eleitorais e de questões sociais em nossas plataformas na UE”, disse a Meta em uma publicação.
“Essa é uma decisão difícil, que tomamos em resposta à regulamentação da UE sobre Transparência e Direcionamento de Publicidade Política (TTPA), que introduz desafios operacionais significativos e incertezas jurídicas”, afirmou.
A Meta disse que as regras da UE acabariam prejudicando os europeus.
“Acreditamos que os anúncios personalizados são essenciais para uma ampla gama de anunciantes, incluindo aqueles envolvidos em campanhas para informar os eleitores sobre questões sociais importantes que moldam o discurso público”, afirmou.