Página Inicial São Paulo “Não verão fala populista de que acabou“, diz Nunes sobre Cracolândia

“Não verão fala populista de que acabou“, diz Nunes sobre Cracolândia

Publicado pela Redação

Ricardo Nunes (MDB), prefeito da cidade de São Paulo, disse em relação à dispersão do fluxo de pessoas na Cracolândia que “não verão da minha parte nunca uma fala populista de que acabou, não!”.

Nunes ainda afirmou que a luta para acabar com o local não é só do prefeito e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas também da mídia e da população como um todo.

Além disso, ele chegou a tecer críticas direcionadas ao setor de comunicação e apontou que “a imprensa tem responsabilidade também! Nós precisamos de vocês, nos ajudem, parem de ficar vendo probleminhas, vamos falar das coisas positivas, nos cobrem!”

Entenda o fluxo de pessoas na Cracolândia

Cracolândia, área no centro de São Paulo conhecida pela concentração de usuários de drogas, passou por uma redução significativa no fluxo de pessoas nos últimos dias, intrigando autoridades e moradores da região.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram ruas antes lotadas, como a Rua dos Gusmões e a Rua dos Protestantes, agora praticamente vazias. A mudança repentina levantou questionamentos sobre o paradeiro dos usuários e as possíveis causas desse esvaziamento.

Possíveis explicações para o fenômeno

Segundo apuração do analista da CNN Pedro Duran, as autoridades apontam algumas hipóteses para explicar a diminuição do fluxo na Cracolândia. Veja a seguir:

  • Ações na favela do Moinho: Considerada pelo Ministério Público como base de operações do PCC na região, as recentes intervenções podem ter afetado o abastecimento de drogas. Além disso, as operações podem ter provocado uma reorganização do tráfico na região.
  • Aumento nas internações: Um recorde de internações em equipamentos de saúde foi registrado na última semana, possivelmente relacionado à abstinência causada pelo desabastecimento de drogas.
  • Uso de cães farejadores: A presença de cães da Guarda Civil Metropolitana pode ter dificultado a chegada de drogas ao local.
  • Condições climáticas: O domingo frio e chuvoso em São Paulo pode ter contribuído para a dispersão temporária dos usuários.

Monitoramento contínuo

secretário de segurança de São Paulo, Orlando Morando, afirmou que o problema não está resolvido e que as autoridades continuarão monitorando a situação.

“É uma batalha que se vence a cada dia com a segurança urbana, com a saúde, com a assistência social”, declarou Morando.

As autoridades ressaltam que não há certeza sobre o destino dos usuários e que é prematuro afirmar que a Cracolândia acabou.

A mobilização das forças de segurança e saúde continua, visando atender as pessoas em situação de vulnerabilidade que procuram os equipamentos públicos.

A situação permanece em observação, com as autoridades buscando entender melhor o fenômeno e suas implicações para as políticas públicas de combate ao uso de drogas e assistência social na região central de São Paulo.

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