Vários astromóveis, também chamados de rovers, veículos de exploração espacial projetados para viajar em superfícies diferentes da Terra, procuram vestígios de vida que podem ter existido há milhões de anos.
O rover Curiosity da Nasa encontrou uma peça que faltava no quebra-cabeça este ano: rochas ricas em minerais de carbonato.
Esses “carbonatos”, semelhantes ao calcário encontrado na Terra, são como esponjas de dióxido de carbono, capturados na atmosfera e presos na rocha.
Um novo estudo, publicado na revista científica Nature, modelou com precisão como essas rochas podem mudar nossa compreensão do passado de Marte.
Oásis efêmeros
O principal autor do estudo, Edwin Kite, cientista da Universidade de Chicago e membro da equipe do Curiosity, disse à AFP que aparentemente havia “vislumbres de habitabilidade” em determinados momentos e lugares em Marte.