Página Inicial Política O Grande Debate: Tirar Lupi e ter número 2 no Ministério aplaca crise?

O Grande Debate: Tirar Lupi e ter número 2 no Ministério aplaca crise?

Publicado pela Redação

A deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) e o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) discutiram, nesta sexta-feira (02), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se a saída do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), aplaca a crise na pasta – após a revelação de um esquema bilionário de fraudes por meio de descontos não autorizados a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Lupi pediu demissão do governo após reunião com Lula. O agora ex-ministro vinha sendo pressionado no cargo em meio às investigações sobre o INSS, autarquia sob alçada da pasta.

O substituto Wolney Queiroz era, até então, secretário-executivo do Ministério da Previdência Social. Na hierarquia da pasta, ele só estava abaixo de Lupi.

Ex-deputado federal por Pernambuco, Wolney é filiado ao mesmo partido de Lupi: o PDT, que era presidido pelo agora ex-ministro até ele assumir a chefia da pasta da Previdência, em 2023.

Para Coronel Fernanda, a demissão de Lupi não soluciona a crise.

“Eu entendo que a retirada do Lupi e a inserção de um 02, assumindo a função que o Lupi está deixando, não resolve a crise, porque não está resolvendo o problema do aposentado e da pensionista. Nós estamos lutando aí para que a CPMI [Comissão Parlamentar Mista de Inquérito] seja instalada o mais rápido possível. Não dá para o cidadão brasileiro pagar a conta novamente por uma corrupção num órgão tão importante principalmente para o trabalhador, no final de sua vida”, ela disse.

Já Ivan Valente defendeu a celeridade das investigações e a proteção aos afetados pelas fraudes.

Segundo o deputado, “se o governo o Lula tiver alguma responsabilidade, isso vai aparecer. Mas primeiro, eu acho que quem está jorrando informações hoje é a própria Polícia Federal e a AGU [Advocacia-Geral da União], então, nós temos que torcer para que esse esquema ande logo e que ninguém dos de baixo, dos trabalhadores seja penalizado”.

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