Pergunta: Minha melhor amiga e confidente de nove anos simplesmente desapareceu da minha vida. No ano passado, ela esteve ao meu lado quando me casei com o amor da minha vida. Ela foi listada como minha irmã de alma no programa do casamento, e aquele dia alegre nos fez chorar de emoção. Desde então, jantamos juntas apenas uma vez, durante o qual ela me contou que começou a se relacionar com alguém na Costa Oeste dos Estados Unidos. Tentei entrar em contato com ela várias vezes desde então, enviando mensagens de carinho no aniversário dela e nas festas de fim de ano, mas ela não respondeu. Sei que ela continua acompanhando minha vida agitada nas redes sociais, mas estou atormentada pela perda da minha querida amiga. Sinto-me triste e muito confusa. O que devo fazer?
Resposta: Ocasionalmente, quando magoamos pessoas inadvertidamente ou elas decidem que precisam de uma pausa no relacionamento conosco, elas não são sinceras sobre seus sentimentos. (Seria infinitamente melhor se fossem, mas o conflito é difícil para algumas pessoas.) Nessas situações, enviar bons votos em aniversários e feriados —mesmo repetidamente— é insuficiente para chegar à raiz do problema. Precisamos ser mais diretos: “Sinto sua falta! Temos alguma questão para discutir?”
Certamente não culpo você pelo afastamento com sua amiga, e simpatizo com suas fortes emoções sobre isso. Mas aconselharia você a conter o drama quando falar com sua amiga sobre o relacionamento de vocês. Concentre-se menos em expressar seus sentimentos e mais em ouvir a perspectiva dela. Isso pode facilitar para que ela fale honesta e produtivamente com você.
Agora, não vou especular sobre o papel do seu recente casamento ou do novo relacionamento da sua amiga no esfriamento da amizade, e encorajo você a manter a mente aberta também. O melhor que podemos fazer em situações como essas é abordar nossos amigos com humildade e paciência ao pedir clareza. Esta é a única maneira que conheço para colocar relacionamentos importantes de volta nos trilhos.
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Pergunta: Minha esposa e eu aceitamos um convite para o casamento dos nossos vizinhos que acontecerá em algumas semanas. Eles são pessoas gentis, e gostamos muito deles. A questão: o aniversário de sete anos da nossa filha é no dia seguinte ao casamento, e agora estamos pensando em passar um fim de semana prolongado na praia para comemorar. Podemos desistir do casamento? Preferimos passar o fim de semana inteiro com nossos filhos do que uma noite no casamento sem eles.
Resposta: Não sou estranho à experiência de aceitar um convite apenas para desejar não tê-lo feito quando o dia marcado se aproxima. Presumivelmente, no entanto, você sabia que era o aniversário da sua filha quando aceitou o convite do casamento. E a esta altura, o casal provavelmente já informou o número final (e não reembolsável) de convidados ao seu serviço de buffet.
A menos que existam circunstâncias incomuns —um casamento ao ar livre extremamente casual, por exemplo— ou um conflito sério e inevitável, honre seu compromisso e vá ao casamento. Aceitar um convite é uma promessa que fazemos aos nossos anfitriões, não uma opção a ser avaliada posteriormente.
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Pergunta: Um amigo perdeu o pai para o câncer há seis anos. Desde então, ele organiza um evento anual de golfe beneficente para arrecadar dinheiro e conscientização sobre a doença. Todos os anos, ele envia vários e-mails de arrecadação, e eu apoiei o evento no passado. Este ano, porém, estou enfrentando dificuldades financeiras inesperadas e decidi não fazer doações para caridade. Ainda assim, meu amigo me destacou em uma mensagem de grupo pedindo que eu contribuísse. Sei que essa causa significa muito para ele, mas estou me sentindo pressionado e desconfortável. Algum conselho?
Resposta: Admiro sua contínua empatia pelo seu amigo: Grandes perdas às vezes podem nos tornar obstinados e insensíveis aos outros —como seu amigo tem sido com você. Mas suas finanças não são da conta dele. Então, você tem uma decisão a tomar: pode ignorar seus repetidos apelos de arrecadação, ou pode dizer-lhe diretamente que não pode doar este ano e que ele deve parar de pressioná-lo. Pessoalmente, eu encobriria qualquer repreensão com elogios pelo bom trabalho dele. Isso terá um efeito suavizante, e seu amigo excessivamente zeloso provavelmente tem boas intenções.
Imagino que você também estivesse contando as curtidas dele?
Pergunta: O presidente da minha instituição religiosa (não seu líder espiritual) é um ótimo líder e um péssimo orador. Nas reuniões que ele conduz, fico louco com a quantidade de frases como “sabe” e “tipo assim” que permeiam seu discurso: “Eu vou, tipo assim, passar o microfone para aqueles que desejam falar”, por exemplo. Acho que ele ficaria chocado se ouvisse uma gravação de si mesmo. Posso dizer algo a ele?
Resposta: Deixando de lado a aparente ausência de qualquer relacionamento pessoal ou profissional próximo entre você e este homem —o que seria meu parâmetro para se manifestar— eu faria um ponto adicional: você parece menos motivado por ajudá-lo do que por expressar sua irritação. Para mim, isso é um claro chamado ao silêncio. Eu o aconselho a se concentrar em sua excelente liderança, em vez disso.