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o que os cães de Chernobyl ensinam à ciência

Publicado pela Redação

Os cães de Chernobyl City mostraram maior variabilidade genética. Amostras demonstraram maior contato com raças puras, como pinschers, boxers e rottweilers.

Já em Slavutych, os cães não formam uma população geneticamente fechada. Seus perfis genéticos são mais variados e dispersos. Eles também mostraram os maiores níveis de compartilhamento genético com cães de raça pura, como labradores, boxers e yorkshires — sugerindo forte influência de cães domésticos.

Estudo dos cães é importante para humanos

Pesquisa serve como modelo para entender radiação em mamíferos. Segundo os pesquisadores, os cães de Chernobyl são ideais para estudar como a radiação afeta o DNA ao longo de várias gerações. Diferente de experimentos em laboratório, esse é um caso real, com exposição contínua, em ambiente aberto e sob múltiplas variáveis.

Pode ajudar a proteger humanos e animais. Entender como esses cães sobreviveram e o que mudou em seu genoma pode trazer respostas importantes para futuras missões espaciais, acidentes nucleares e áreas contaminadas. “O que ajuda você, o que prejudica você no nível do DNA?” é a pergunta que norteia a pesquisa, nas palavras da geneticista Elaine Ostrander, coautora do estudo.

Reforça a importância do monitoramento ambiental. O caso dos cães de Chernobyl mostra como os animais podem se tornar sentinelas biológicas, revelando os impactos ocultos de desastres ambientais sobre a vida.

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