Página Inicial Tecnologia OpenAI é Banco Master da IA?; IA para detectar câncer; Google, o fogo amigo contra Nvidia – 16/12/2025

OpenAI é Banco Master da IA?; IA para detectar câncer; Google, o fogo amigo contra Nvidia – 16/12/2025

Publicado pela Redação

A OpenAI está no meio de uma ciranda bilionária para continuar existindo. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes explicam os números que dimensionam a situação complexa da empresa que é a sensação da inteligência artificial. Segundo estudo do time de tecnologia e semicondutores do HSBC, a dona do ChatGPT ficará sem lucro até 2030 e precisará de US$ 207 bilhões para bancar infraestrutura, data centers, energia, água, profissionais e compromissos assumidos com big techs como Microsoft e Amazon. A receita até cresce, mas isso não significa lucro -principalmente quando cada novo modelo custa ainda mais que os anteriores. O Sora 2, por exemplo, só aumentou o tamanho do rombo. Para o HSBC, há caminhos para a empresa fechar as contas, mas todos tortuosos: dobrar a base de assinantes pagos, entrar pesado na publicidade digital e descobrir formas mais eficientes de usar IA. E a mais complexa delas: para empatar, a OpenAI teria de convencer 44% da população mundial a pagar por seus serviços até 2030, número que nenhuma rede social ou app alcançou até hoje. Se parece absurdo, lembra um pouco o caso do Banco Master: uma montanha de promessas e um buraco ainda maior.

Uma startup brasileira criou uma IA capaz de identificar indícios iniciais de câncer de intestino usando apenas um exame de sangue. Em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, a CTO da Huna Daniella Castro explicou que a pesquisa da Huna começou pelo câncer de mama e avançou para o de intestino -ambos alguns dos mais comuns no Brasil. Daniela ressalta que o desafio para o desenvolvimento da IA da Huna vai além da tecnologia: acessar dados de qualidade é fragmentado e contar com informações interoperáveis. Ela menciona estes pontos, porque o segredo da Huna é justamente o método criado para ensinar seu modelo de IA a encontrar sinais de câncer: primeiro, a equipe analisou resultados de colonoscopias e dividiu os pacientes em dois grupos (pessoas sem rastros de câncer e pessoas com lesões precursoras ou com tumor já instalado); depois, usou a IA para comparar os hemogramas desses dois grupos e identificar padrões de alteração que antecedem o câncer. A executiva explica que a mesma abordagem pode ser usada para rastrear outras doenças complexas, como diabetes e falência renal, um campo enorme que a IA ainda está começando a explorar.

A Huna está ampliando sua tecnologia de rastreio precoce com IA para vários tipos de câncer, conta a CTO da startup Daniella em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas. Após avanços na detecção de câncer de mama e de intestino, a startup já publicou resultados sobre lesões precursoras de câncer de colo de útero e trabalha em soluções para pulmão e próstata. Obter dados é o grande desafio, pois falta padronização, interoperabilidade e, no mundo real, a linha de cuidado nas administradoras de saúde (é difícil acionar as pessoas, acompanhar exames e garantir continuidade de tratamento). Apesar de ter iniciado sua atuação na rede de saúde suplementar, o sonho da Huna é chegar ao SUS, que atende 75% da população brasileira, mas possui menos de 50% dos recursos. Como a situação gera grande desigualdade no diagnóstico precoce, é no SUS onde o impacto da ferramenta é maior, diz Daniella. Pelos cálculos da Huna, se o modelo for adotado amplamente, o rastreamento precoce pode reduzir em até 30% as mortes por câncer de mama no Brasil.

A vida da Nvidia não está nada fácil. Primeiro, foi proibida pelos EUA de vender chips para a China. Liberada, viu a China levantar barreiras. Agora, a empresa enfrenta fogo amigo dentro de casa: o Google entrou oficialmente no mercado de chips de inteligência artificial. A empresa está vendendo suas TPUs, usadas até então só internamente. Usadas para treinar o Gemini 3, que desbancou o ChatGPT em vários rankings de eficiência, as TPUs despertam o interesse de clientes da NVIDIA, como a Meta. Tecnicamente, TPUs e GPUs não brigam na mesma categoria -a primeira é um chip especializado, enquanto a segunda é mais versátil e tem uso mais amplo. Mas o Google pode mudar o tabuleiro da IA ao copiar o modelo da Apple: fazer tudo dentro de casa, do chip ao modelo de IA, e depois vender a tecnologia. E não é o único: a Amazon desenvolve seus próprios chips, e a China avança rápido com modelos híbridos, as chamadas GTPUs, que misturam características das duas arquiteturas. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast para os humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes contam como o cenário aponta para uma reviravolta inevitável: o domínio absoluto da Nvidia está sob ameaça.

A OpenAI está no meio de uma ciranda bilionária para continuar existindo. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes explicam os números que dimensionam a situação complexa da empresa que é a sensação da inteligência artificial. Segundo estudo do time de tecnologia e semicondutores do HSBC, a dona do ChatGPT ficará sem lucro até 2030 e precisará de US$ 207 bilhões para bancar infraestrutura, data centers, energia, água, profissionais e compromissos assumidos com big techs como Microsoft e Amazon. A receita até cresce, mas isso não significa lucro -principalmente quando cada novo modelo custa ainda mais que os anteriores. O Sora 2, por exemplo, só aumentou o tamanho do rombo. Para o HSBC, há caminhos para a empresa fechar as contas, mas todos tortuosos: dobrar a base de assinantes pagos, entrar pesado na publicidade digital e descobrir formas mais eficientes de usar IA. E a mais complexa delas: para empatar, a OpenAI teria de convencer 44% da população mundial a pagar por seus serviços até 2030, número que nenhuma rede social ou app alcançou até hoje. Se parece absurdo, lembra um pouco o caso do Banco Master: uma montanha de promessas e um buraco ainda maior.

Uma startup brasileira criou uma IA capaz de identificar indícios iniciais de câncer de intestino usando apenas um exame de sangue. Em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, a CTO da Huna Daniella Castro explicou que a pesquisa da Huna começou pelo câncer de mama e avançou para o de intestino -ambos alguns dos mais comuns no Brasil. Daniela ressalta que o desafio para o desenvolvimento da IA da Huna vai além da tecnologia: acessar dados de qualidade é fragmentado e contar com informações interoperáveis. Ela menciona estes pontos, porque o segredo da Huna é justamente o método criado para ensinar seu modelo de IA a encontrar sinais de câncer: primeiro, a equipe analisou resultados de colonoscopias e dividiu os pacientes em dois grupos (pessoas sem rastros de câncer e pessoas com lesões precursoras ou com tumor já instalado); depois, usou a IA para comparar os hemogramas desses dois grupos e identificar padrões de alteração que antecedem o câncer. A executiva explica que a mesma abordagem pode ser usada para rastrear outras doenças complexas, como diabetes e falência renal, um campo enorme que a IA ainda está começando a explorar.

A Huna está ampliando sua tecnologia de rastreio precoce com IA para vários tipos de câncer, conta a CTO da startup Daniella em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas. Após avanços na detecção de câncer de mama e de intestino, a startup já publicou resultados sobre lesões precursoras de câncer de colo de útero e trabalha em soluções para pulmão e próstata. Obter dados é o grande desafio, pois falta padronização, interoperabilidade e, no mundo real, a linha de cuidado nas administradoras de saúde (é difícil acionar as pessoas, acompanhar exames e garantir continuidade de tratamento). Apesar de ter iniciado sua atuação na rede de saúde suplementar, o sonho da Huna é chegar ao SUS, que atende 75% da população brasileira, mas possui menos de 50% dos recursos. Como a situação gera grande desigualdade no diagnóstico precoce, é no SUS onde o impacto da ferramenta é maior, diz Daniella. Pelos cálculos da Huna, se o modelo for adotado amplamente, o rastreamento precoce pode reduzir em até 30% as mortes por câncer de mama no Brasil.

A vida da Nvidia não está nada fácil. Primeiro, foi proibida pelos EUA de vender chips para a China. Liberada, viu a China levantar barreiras. Agora, a empresa enfrenta fogo amigo dentro de casa: o Google entrou oficialmente no mercado de chips de inteligência artificial. A empresa está vendendo suas TPUs, usadas até então só internamente. Usadas para treinar o Gemini 3, que desbancou o ChatGPT em vários rankings de eficiência, as TPUs despertam o interesse de clientes da NVIDIA, como a Meta. Tecnicamente, TPUs e GPUs não brigam na mesma categoria -a primeira é um chip especializado, enquanto a segunda é mais versátil e tem uso mais amplo. Mas o Google pode mudar o tabuleiro da IA ao copiar o modelo da Apple: fazer tudo dentro de casa, do chip ao modelo de IA, e depois vender a tecnologia. E não é o único: a Amazon desenvolve seus próprios chips, e a China avança rápido com modelos híbridos, as chamadas GTPUs, que misturam características das duas arquiteturas. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast para os humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes contam como o cenário aponta para uma reviravolta inevitável: o domínio absoluto da Nvidia está sob ameaça.

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