Eu sou a favor da proibição sem fins pedagógicos
Guilherme Cintra
O especialista destaca que antes era contrário a uma proibição irrestrita de celulares por entender que em muitos locais do Brasil, diversas escolas não possuem computadores e os smartphones acabam sendo um dispositivo tecnológico mais acessível.
A minha preocupação estava nos alunos que não têm hardware. Será que a gente não estava gerando desigualdade? Mas, na verdade, quando se olha para custo benefício, esses alunos com acesso a smartphones também não têm acesso a boas discussões sobre como usar esse celular
Guilherme Cintra
A ausência dos smartphones, contudo, deve servir como um “freio de arrumação”, destaca Cintra. Ou seja, aproveitar o momento para fazer essas reflexões mais profundas antes de devolver os dispositivos, dessa vez com uma proposta mais objetiva de uso.
Ele elogiou ações tomadas pela prefeitura de Nova Iorque quanto o ChatGPT foi lançado. O departamento de educação da cidade baniu o uso do chatbot alegando preocupação com o impacto negativo nas aprendizagens dos estudantes.
Cintra destaca que a cidade reuniu, então, especialistas, professores e estudantes para pensar em conjunto como introduzir essas ferramentas de maneira mais objetiva e saudável.