Efeito Doppler
A descoberta que batiza os radares à prova de “migué” foi formulada por Doppler em 1842 e, basicamente, mostra como o movimento é capaz de mudar o comprimento e a frequência de ondas mecânicas, como as sonoras, ou eletromagnéticas.
Por isso, esse sistema de fiscalização de trânsito é tão eficiente: o aparelho emite ondas eletromagnéticas contínuas que, quando rebatidas por um veículo em movimento, são alteradas e possibilitam a aferir a velocidade do veículo naquele momento.
Mas essa não é a única finalidade desse achado. Na medicina, muitas vezes associado à ultrassonografia, o chamado efeito Doppler é usado para checar o fluxo sanguíneo direcionado a uma determinada região do corpo e, consequentemente, identificar possíveis problemas arteriais.
Um exemplo mais específico nesse sentido é o Doppler de artérias uterinas, solicitado durante a gestação para avaliar a passagem de sangue para a placenta, que por sua vez é responsável por repassar oxigênio, água e outros elementos vitais para o bebê.
A morte de Doppler
Em 1852, de volta à Áustria e no auge da carreira como diretor do Instituto de Física Experimental da Universidade de Viena há cerca de dois anos, Doppler foi acometido por uma tuberculose.