Página Inicial Tecnologia Reconhecimento facial vai substituir tíquete aéreo; entenda

Reconhecimento facial vai substituir tíquete aéreo; entenda

Publicado pela Redação

A ideia, claro, levanta questionamentos. A OACI argumenta que o sistema tornaria os procedimentos mais seguros, contribuindo inclusive no combate ao tráfico humano.

Ainda assim, nem todo mundo está convencido de que trocar documentos por escaneamentos faciais seja o caminho mais tranquilo — especialmente quando se trata de privacidade. Mas, ao que tudo indica, o rosto vai mesmo virar o novo passaporte.

No novo episódio do Deu Tilt, podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes destacou que os sistemas de reconhecimento facial ainda apresentam falhas significativas — especialmente na identificação de rostos de mulheres negras e, de forma geral, de pessoas negras.

O reconhecimento facial não é uma tecnologia pacificada, afinal não existe tecnologia neutra. Por lidar com dados sensíveis, [as pessoas] têm uma visão muito crítica a respeito dela, que de fato também pode servir para discriminar algumas populações
Helton Simões Gomes

Em paralelo, Diogo Cortiz chama atenção para outro ponto sensível: a quantidade de agentes que terão acesso aos dados biométricos. Além dos aeroportos, essas informações devem ser compartilhadas com autoridades nacionais e companhias aéreas, o que amplia significativamente a circulação e o risco de exposição desses dados.

Ao mesmo tempo que [o reconhecimento facial] permite uma melhora na experiência, traz uma série de questionamentos e desafios. A privacidade é um deles, além dos erros que podem acontecer
Diogo Cortiz

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