“Quando for noite e os humanos precisarem descansar, as máquinas poderão continuar trabalhando, fornecendo-nos produtos melhores, mais baratos e mais fáceis de usar. Portanto, vemos isso como a direção de nosso desenvolvimento futuro”, acrescentou.
Liang explicou que a primeira meia maratona de robôs do mundo, realizada no mês passado em Pequim, foi deliberadamente organizada de forma a destacar as esperanças dele e de outros de que esses humanoides apoiem e auxiliem os humanos, em vez de substituí-los.
A meia maratona contou com duas pistas separadas por um corrimão, com humanos competindo entre si de um lado, enquanto do outro lado 20 equipes operavam um robô, cada um com tamanho e capacidade muito diferentes.
“Veja, na maratona, os humanos têm sua pista, onde ultrapassam seus limites físicos, e as máquinas têm sua própria pista, onde desafiam conjuntamente seus limites, mas não estão tentando dominar a pista humana para correr até a linha de chegada. O futuro também será assim”, disse Liang.
Liang falou com jornaliastas na sede da X-Humanoid, apoiada pelo governo chinês e também conhecida como Centro de Inovação em Robótica Humanoide de Pequim, cujo robô Tiangong Ultra venceu a primeira meia maratona de robôs.
Além do modelo Ultra voltado para esportes, que pode atingir uma velocidade máxima de 12 km/h, o centro também exibiu outros protótipos que mostraram que a instalação está trabalhando em robôs capazes de realizar tarefas rotineiras diante de obstruções e mudanças de ambiente.