Página Inicial Tecnologia Setor de segurança digital dos EUA se cala diante de ataques de Trump à SentinelOne

Setor de segurança digital dos EUA se cala diante de ataques de Trump à SentinelOne

Publicado pela Redação

A ofensiva da SentinelOne foi contratar Chris Krebs, ex-nomeado de Trump, como diretor de inteligência e políticas públicas. Krebs foi o primeiro diretor da Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA), o órgão civil de defesa cibernética dos EUA, mas irritou Trump em novembro de 2020 ao se recusar a apoiar a alegação infundada de que o democrata Joe Biden havia roubado a eleição presidencial. Como resultado, Trump o demitiu pelo Twitter.

Em um memorando da Casa Branca explicando a decisão, Trump acusou Krebs, um republicano, de “suprimir pontos de vista conservadores”. O memorando não apresentou evidências nem explicou por que a SentinelOne estaria envolvida no caso. A CISA encaminhou perguntas à Casa Branca, que não respondeu a pedidos de comentário por email.

A recusa de Krebs em endossar as alegações falsas de Trump sobre as eleições o transformou em um herói nos círculos de segurança digital em Washington. Em uma conferência de segurança da informação em 2021, os organizadores o presentearam com uma jaqueta de voo com os dizeres: “DEMITIDO POR TUÍTE”.

O discurso de Krebs foi seguido de aplausos na época, mas a Reuters encontrou poucos sinais de apoio público da indústria a Krebs ou à SentinelOne neste momento de embate com Trump.

Katie Moussouris, fundadora da Luta Security, afirmou duvidar que o setor se manifeste publicamente em apoio à SentinelOne, dado o contexto das ações da Casa Branca.

“Não acho viável que empresas de segurança cibernética adotem uma resposta mais ampla sobre isso”, disse ela. “O risco é simplesmente alto demais.”

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