Página Inicial Tecnologia Terremoto em São Paulo? Brasil não está livre de tremores; entenda

Terremoto em São Paulo? Brasil não está livre de tremores; entenda

Publicado pela Redação

As falhas geológicas são profundas e difíceis de monitorar. “Muitos terremotos acontecem a 50 km de profundidade, e o furo mais profundo da crosta só chegou a 12 km”, diz o professor da Unesp. “Tem esse desafio tecnológico de colocar sensores em uma profundidade que a gente não consegue nem furar ainda.”

A energia acumulada pode ser liberada de forma gradual ou de uma vez. “Pode ser eliminada em sismos pequenos ou liberada de uma vez só em um sismo grande”, analisa o especialista.

A profundidade e o tipo de solo influenciam nos impactos. Um sismo mais próximo da superfície tende a causar mais danos, por exemplo. A preparação urbana faz diferença na resposta aos tremores. “Algumas cidades no Japão estão extremamente preparadas para aguentar mais essa vibração”, diz o geólogo. Japão e Califórnia estão na frente em estudos e prevenção.

Escala Richter mede a energia; a intensidade avalia os danos. “A magnitude é a energia propagada, e a intensidade está associada ao dano causado pelo terremoto”, explica o especialista da Unesp.

*Com informações de matérias publicadas em 08/01/2014 e 16/04/2025

Você também pode gostar

Deixe seu Comentário