No mês passado, o presidente norte-americano, Donald Trump, prorrogou por 90 dias, até 17 de setembro, o prazo para que a chinesa ByteDance vendesse os ativos do TikTok nos EUA. A medida foi tomada apesar de uma lei de 2024, que determinava a venda ou o encerramento das operações até 19 de janeiro deste ano, caso não houvesse progresso significativo.
“A China pode manter uma pequena participação, ou a ByteDance, atual proprietária, pode ficar com uma parte pequena. Mas, basicamente, os norte-americanos terão o controle. Os norte-americanos serão proprietários da tecnologia e controlarão o algoritmo”, disse Lutnick.
“Se esse acordo for aprovado pelos chineses, ele acontecerá. Se eles não aprovarem, o TikTok vai sair do ar, e essas decisões serão tomadas muito em breve.”
O TikTok não comentou de imediato.
Um acordo que previa a separação das operações do TikTok nos EUA em uma nova empresa, com operação e controle majoritário de investidores norte-americanos, estava em andamento este ano. No entanto, ele foi interrompido após a China sinalizar que não aprovaria o negócio, na esteira do anúncio de Trump de tarifas elevadas sobre produtos chineses.
(Reportagem de David Shepardson e Jaspreet Singh em Bengaluru)