Quase todas as áreas da Nasa enfrentam cortes profundos, exceto seu portfólio de exploração humana, no qual o governo propôs um aumento de US$ 1 bilhão para “programas focados em Marte”.
Isso prenuncia uma grande revisão do projeto Artemis, que se inclina para a visão do presidente-executivo da SpaceX, Elon Musk, de enviar humanos ao Planeta Vermelho.
Um resumo orçamentário da Casa Branca classificou o SLS e a Orion como “extremamente caros”, excedendo em muito seus orçamentos. Críticos chamaram os cortes, incluindo o de 47% no orçamento científico da Nasa, de “um retrocesso histórico” para os esforços espaciais do país.
O programa Artemis, criado pelo primeiro governo Trump, tem como objetivo levar humanos de volta à Lua antes que os astronautas chineses cheguem lá, em 2030. Vendo a superfície lunar como um campo de testes para futuras missões a Marte, o Artemis se tornou um esforço multibilionário na linha de frente da corrida espacial global, envolvendo dezenas de empresas privadas e países.
O novo governo de Trump está obcecado em levar humanos a Marte, o destino há muito mirado por Musk, que gastou US$ 250 milhões na campanha de retorno do republicano à Casa Branca.
O foguete Starship, da SpaceX, um gigante multiuso que está no centro da visão de Musk para Marte, tem como previsão o pouso de astronautas da Nasa na Lua em 2027. Ele é um dos vários veículos envolvidos no programa, como a dupla SLS e Orion.