Página Inicial Tecnologia Vibe coding é o fim dos programadores? Você pede, e a IA faz o resto

Vibe coding é o fim dos programadores? Você pede, e a IA faz o resto

Publicado pela Redação

Eu praticamente só falo com o Composer usando o SuperWhisper, então mal encosto no teclado. Peço as coisas mais bobas, tipo ‘diminuir pela metade o espaçamento lateral da barra’, porque tenho preguiça de procurar. Sempre clico em ‘Aceitar tudo’. Nem leio mais as diferenças. Quando aparecem mensagens de erro, só copio e colo direto, sem comentário nenhum — geralmente isso resolve. O código vai crescendo além do que eu normalmente consigo entender
Andrej Karpathy

Com a IA avançando e empresas investindo na criação autônoma de aplicativos, o debate agora é sobre o futuro da programação e até que ponto as novas plataformas de IA já podem substituir programadores.

Recentemente o Google lançou o Firebase Studio, uma plataforma de criação de apps que pode ser usada até mesmo por quem não tem familiaridade nenhuma com programação.

Em novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz argumenta que, mesmo com avanços, é importante lembrar que a IA erra e confiar cegamente nela não é o ideal.

Um estudo recente feito pela Universidade do Texas mostrou que a IA pode “alucinar” até mesmo quando está programando, ou seja, cria trechos inteiros de código que não existem. Os pesquisadores encontraram mais de 200 mil pacotes de programação inventados.

Uma questão ainda mais sensível: o que acontece é que muita gente pega o código e sai usando. E aí está lá para usar um pacote que não existe. Os cibercriminosos estão criando códigos maliciosos com o nome desse pacote, que entram em aplicações que estão disponíveis. Esse é um dos desafios que temos
Diogo Cortiz

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