O deputado pró-governo Éric Bothorel, que apresentou a primeira denúncia, alertou sobre “mudanças recentes no algoritmo do X” e “aparente interferência em sua gestão desde que Elon Musk o adquiriu” em 2022.
O parlamentar destacou uma “redução na diversidade de vozes e opiniões” que ia contra a garantia de um ambiente seguro e respeitoso nas mídias sociais.
Além disso, apontou para uma “falta de clareza nos critérios que levaram às mudanças de algoritmo e às decisões de moderação”, além de “intervenções pessoais de Elon Musk na gestão de sua plataforma”.
Tudo isso representa “um perigo real e uma ameaça às nossas democracias”, afirmou.
O semanário investigativo francês Le Canard Enchaîné noticiou em fevereiro que um diretor de segurança cibernética da administração pública havia apresentado a segunda denúncia.
Este funcionário relatou uma “grande modificação” no algoritmo usado pelo X, “que hoje oferece uma grande quantidade de conteúdo político de ódio, racista, anti-LGBTQIA+ (ou) homofóbico, e que visa distorcer o debate democrático na França”.